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17 de agosto de 2010

Ela vinho ele água

Vivemos em um mundo onde desde cedo aprendemos a classificar tudo que existe por números, cores , gêneros,etc... mergulhados nesses requesitos impostos pela nossa cabeça acabamos vivendo no mundo idealizado por nós mesmos e de dentro da caixa esperamos achar alguém que possa de alguma forma caber dentro dela nos nossos moldes, para aí sim ser feliz!

Já percebeu que primeiro idealizamos e só depois esperamos pela felicidade? Muitos dizem que essa compatibilidade é primordial e sob certos aspectos ela realmente é! Mas impor limites e saber dosa-las é tão importante quanto tê-las.

Sua coleção de cds sua biblioteca, seus filmes...tudo isso nos classifica e de dentro desse rótulo buscamos alguém que compartilhe dos mesmos gostos e acreditamos que assim será mais fácil viver feliz para SEMPRE!

Agora pare e pense por alguns minutos sobre isso: Quantas vezes na vida você de alguma forma fez isso e não deu certo? Quase sempre as chances de sucesso com alguém “compativel” são as mesmas que você teria com alguém “nada haver” ... tá certo que não dá para misturar agua com vinho mas se você parar pra pensar no tamanho do mundo vai chegar a conclusão que ele é muito grande e que deve ter alguém por aí que adora vinho com água!

O erro existe quando nos obrigamos a definir padrões naquela pessoa que ainda nem chegou...e quando esbarramos com ela a coitada já vem cheia de erros que só existem em nossas cabeças, culpada pelo que julgamos de dentro da caixa como sendo errado.

Tá certo que precisamos de limites nisso tudo e eu sei que tem coisas que realmente não funciona na prática! Que um pouco de compatibilidade é importante mas fazer disso um fator segregatório é burrice! Não estou dizendo que os opostos se atraem estou dizendo apenas que buscar um meio termo próximo ao universo de ambos pode ser uma boa idéia!

Seja sempre você e saiba sempre o que quer! Mas experimente o desconhecido e faça desse universo de cada um uma sopa e veja no que vai dar...pode ser que não dê cem porcento certo... mas cá entre nós...que relacionamento dá cem porcento certo?